quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Mergulho na Pedra de Cacela Velha

Avistado no passado dia 18 de Agosto de 2013, numa das nossas saídas a pedra de Cacela.

Foto de:
Francisco Baez Montero

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Surgimento de peixes mortos no rio Guadiana

Por Gabinete de Comunicação Social da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António 
2013-7-12
Na sequência do aparecimento de peixes mortos no rio Guadiana, os municípios de Vila Real de Santo António, Ayamonte, Castro Marim e Alcoutim reuniram-se esta sexta-feira, em VRSA, com um conjunto de especialistas, biólogos e entidades públicas de Portugal e Espanha, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, a Consejería de Agricultura, Pesca y Medio Ambiente da Junta de Andaluzia, o IFAPA (Cartaya) e o Ministério da Saúde com o objetivo de traçar um ponto da situação.

Nesta sequência, os municípios de Alcoutim, Ayamonte, Castro Marim e VRSA informam que:

1. As análises efetuadas até ao momento indicam que a morte de peixes no Rio Guadiana se deve a um fenómeno natural relacionado com a elevada presença de microplâncton não nocivo para a saúde pública;

2. O fenómeno está localizado na zona do estuário do Guadiana e continua a ser monitorizado pelas autoridades ambientais de Portugal e Espanha, no caso português pela Agência Portuguesa do Ambiente e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve;

3. As análises efetuadas às águas do rio Guadiana estão de acordo com os parâmetros exigidos por lei;

4. As análises efetuadas à qualidade das águas balneares mostram que as mesmas apresentam excelente qualidade e estão de acordo com os parâmetros exigidos por lei, não existindo por isso qualquer risco para a saúde pública nem para a prática balnear;

5. De forma a minorar incómodos para as populações, as autarquias, em parceria com um conjunto de entidades, nomeadamente a Marinha, as Associações de Pescadores, o Clube de Mergulho Isla Sub, a Proteção Civil de VRSA, a Agência Portuguesa do Ambiente e o ICNF, continuarão a assegurar a limpeza das praias e da foz do rio Guadiana, removendo os peixes mortos que possam vir a surgir;

6. Os municípios e as autoridades ambientais reunir-se-ão semanalmente para acompanhar a situação até que se justifique.


Vila Real de Santo António, 12 de julho de 2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Peixes mortos no Guadiana: Municípios asseguram limpeza do rio, O Clube ISLA SUB VRSA participa nas ações de limpeza

Os municípios da Eurocidade do Guadiana estão a efetuar uma ação de limpeza nas praias dos concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Ayamonte e no leito do Guadiana, de forma a remover os peixes mortos provenientes do rio.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, as operações de limpeza das praias do concelho e da foz do Rio Guadiana “estão em curso desde o passado sábado, no período entre as 9h00 e as 24h00, pelo que a situação está controlada”.
O surgimento de peixes mortos no Guadiana verifica-se há vários dias, embora as análises efetuadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), através da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, tenham revelado valores normais e sem risco para a saúde pública na água.
Além das três autarquias da eurocidade e do município de Alcoutim, as ações de remoção do peixe morto que tem surgido no Guadiana envolvem a Marinha, a Associação de Pescadores de VRSA, o Clube de Mergulho Isla Sub VRSA, a Proteção Civil de VRSA, a Agência Portuguesa do Ambiente e o ICNF.
A autarquia de VRSA tem igualmente fornecido material de limpeza (luvas e sacos) e assegurando o transporte dos peixes recolhidos até aos pontos de deposição apropriados.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Investigadores estudam habitats marinhos do Algarve e alargamento do território português


Cerca de oitenta investigadores e especialistas de diversas áreas integram a expedição oceanográfica da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), que está a decorrer ao largo da costa algarvia até ao próximo dia 11 de julho.
Esta campanha, denominada “EMEPC / M@rBis / Algarve2013″ e realizada no navio “Creoula”, tem como principal objetivo a cartografia e caracterização de espécies e habitats marinhos da costa sul do Algarve, de modo a completar a informação relativa à biodiversidade marinha da zona.
Estão ainda envolvidas diversas universidades, centros de investigação e laboratórios associados nacionais e internacionais.
Também estão a bordo do “Creoula” equipas científicas que desenvolveram projetos específicos para esta área de Portugal continental. Os trabalhos são realizados com recurso a mergulhos com escafandro autónomo entre os cinco e os 30 metros de profundidade, seguidos, a bordo, de triagem, identificação e análise das amostras recolhidas.
Os dados obtidos, através de censos visuais, registo de imagem e amostragem, serão carregados no sistema “M@rBis”, permitindo armazenar informação detalhada da biodiversidade existente nas áreas em estudo para posterior utilização pela comunidade científica.
O “M@rBis” é um sistema de informação georeferenciada da biodiversidade marinha nacional, com vista a fornecer as informações necessárias ao cumprimento dos compromissos nacionais relativos ao processo da União Europeia de extensão da Rede Natura 2000 ao meio marinho, nas águas sob jurisdição portuguesa.
Expedição recolhe dados para o alargamento da plataforma continental
Simultaneamente com esta campanha está também a decorrer outra, no âmbito do Projeto de Extensão da Plataforma Continental. Trata-se da campanha “EMEPC/PEPC/LUSO2013″, iniciada a 17 de junho a bordo do navio “Almirante Gago Coutinho”. O Projeto de Extensão da Plataforma Continental prevê o alargamento dos limites da plataforma continental portuguesa para lá das 200 milhas marítimas. O objetivo passa por alargar o espaço marítimo sob jurisdição nacional de 1.712.000 km² para uma área com cerca de 3.862.000 km².
A proposta portuguesa já foi submetida à Comissão de Limites da Plataforma Continental, que funciona junto das Nações Unidas, em 11 de maio de 2009, e deverá ser avaliada na segunda metade da presente década.
Os trabalhos que estão a ser desenvolvidos pela EMEPC de continuação de recolha de dados têm por objetivo o enriquecimento da proposta portuguesa, no sentido de fortalecer a respetiva fundamentação e eventualmente justificar o aumento da área a estender.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Fragata Hermenegildo Capelo afundada ao largo de Portimão

A fragata Hermenegildo Capelo, o terceiro dos quatro navios da Marinha Portuguesa que integram o parque subaquático para mergulho no Algarve, foi afundada dia 15/06/2013 ao largo de Portimão, operação que decorreu "conforme tinha sido planeada". 



De acordo com o empresário náutico, "a operação de afundamento decorreu conforme tinha sido planeada, ficando o navio estabilizado a cerca de 30 metros de profundidade" ao largo da praia de Alvor, em Portimão. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Tubarões em Portugal





Ao contrário do que muita gente pensa, na costa portuguesa podem encontrar-se mais de 30 espécies de tubarões. Há 10 anos que são alvo de estudo, e ainda assim não existe legislação... 

Chegam diariamente às várias lotas nacionais dezenas de barcos de pescadores carregados com carcaças de tubarões misturados com atuns, peixes-espada, espadartes e raias entre outros. E em várias destas lotas podem encontrar-se investigadores da Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação de Elasmobrânquios (APECE associação dedicada ao estudo de tubarões e raias), e do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR), bem como estudantes de Biologia, que identificam, pesam, medem e vêm o sexo de toneladas de tubarões. Esta amostragem é apenas uma dos processos de obter informação sobre tubarões.
A maioria dos que chegam aos 3 principais portos nacionais de pesca (Sesimbra, Peniche e Viana do Castelo), são de profundidade e não são espécies alvo, vêm por acessório na pesca ao Peixe-espada e Espadarte, segundo Ivone Figueiredo, investigadora do IPIMAR. Para se ter uma ideia, em 2004 estima-se que tenham sido desembarcados cerca de 582,4 toneladas de tubarões e raias segundo a DGPA (Direção Geral de Pesca e Aquicultura). Estas 2 espécies pertencem ao grupo dos elasmobrânquios, peixes cartilaginosos.
O Carocho, O Barroso, a Lixa, a Pata-Roxa, a Tintureira (Tubarão Azul) ou o Cação (muito usado no Alentejo para fazer a famosa Sopa de Cação), são algumas espécies mais pescadas em Portugal. E, à excepção destes 2 últimos, estas espécies movem-se a profundidades entre os 400 e os 1800 metros, longe do olhar dos mergulhadores, surfistas ou turistas.



João Correia (um dos fundadores da APECE e um dos primeiros portugueses a fazer um mestrado dedicado ao estudo de tubarões), explica que “as pessoas nem imaginam, mas há muitos tubarões, só que são bichos de hábitos completamente diferentes daqueles que há nas Bahamas e noutros sítios  Temos que chamar a atenção das crianças para o problema da pesca de tubarões, fazê-los gostar deles e mostrar que não são bichos assassinos que matam e comem tudo. A esmagadora maioria das vezes que há um encontro com uma pessoa, o tubarão foge 99% das vezes. Naturalmente que é sempre preciso ter cuidado, principalmente na presença de algumas espécies mais ferozes que podem atacar como forma de investigar a presa”.

Estes bichos que não deixam de ser peixes, muitas vezes negativamente retratados em vários filmes, andam aí ao largo. Não representam qualquer perigo para mergulhadores e banhistas. Portanto, a comunidade surfista não precisa de se alarmar e devem sim, respeitar os tubarões como parte integrante do Oceano. 
Sem os tubarões, o Oceano estaria mais pobre, poluído e desequilibrado. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tavira: caravelas dão à costa

Duas caravelas-portuguesas deram ontem à costa, na praia do Barril, em Tavira, sem que daí resultassem incidentes, explicou fonte da Capitania do Porto de Tavira. Na mesma praia, ontem, populares garantiram ter avistado barbatanas de tubarões.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Uma baleia com cerca de doze metros de comprimento foi avistada na zona de Lagos




Uma baleia com cerca de doze metros de comprimento foi avistada, na segunda-feira, na zona de Lagos, próximo da Meia-Praia, e ontem junto à praia de D. Ana, devendo, segundo especialistas, "andar em rota de migração à procura de cardumes para se alimentar".
Com aquela baleia, apareceu uma mais pequena, entre sete e nove metros de comprimento. A primeira surgiu, na segunda-feira, a cerca de "30 ou 40 metros da Meia-Praia" e agora está com a outra a uma distância calculada "entre cem e duzentos metros da praia de D. Ana", ao largo da baía de Lagos, disse ao DN o biólogo marinho Élio Vicente, diretor do parque temático Zoomarine, após ter sido alertado pela Polícia Marítima.
"Pelo que já foi possível apurar, ambas pertencem à espécie Anã, conhecida por ter uma alimentação oportunista, alimentando-se indiscriminadamente de várias espécies, ou de presas mais fáceis de capturar, além de se caracterizar por ser pouco sociável, mas ainda não se pode concluir se existe alguma relação entre elas, se são mãe e cria. Não é muito incomum o aparecimento destes mamíferos na costa algarvia nesta altura do ano, mas não há perigo para a navegação, nem para as pessoas que frequentam praias. Para já, nada indica que estejam doentes, nem debilitadas. O risco será para as próprias baleias se ficarem presas nalguma arte de pesca de qualquer embarcação. Porém, se ouvirem o barulho do motor a funcionar acabarão por se afastar do local", observou Élio Vicente.
Numa altura em que se encontram na costa portuguesa como ponto de passagem entre o Atlântico Norte e o Mar Mediterrâneo, as duas baleias "vão-se alimentando por exemplo de sardinhas e carapaus, entre outras espécies", acrescentou aquele biólogo marinho.
E embora continue "atento" à evolução da situação, não pensa tomar medidas. "Neste momento, não precisam de ajuda e a presença delas nesta zona significa que o nosso mar é bastante saudável", sublinhou Élio Vicente.
Também o comandante dos portos de Lagos e Portimão, Santos Pereira, assegurou ao DN que "não existe perigo para a navegação". A Marinha continua a acompanhar o percurso das baleias nesta zona da costa algarvia.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Alforrecas: duas praias de Albufeira com bandeira vermelha





A Autoridade Marítima ordenou esta quarta-feira que fossem içadas bandeiras vermelhas em duas praias de Albufeira, após o arrojamento de várias caravelas-portuguesas, animais marinhos que libertam substâncias tóxicas.

Embora não haja uma grande concentração de exemplares, foi içada a bandeira vermelha nas praias da Rocha Baixinha (junto a Vilamoura, conhecida como Falésia) e do Barranco das Belharucas, disse à agência Lusa fonte da Zona Marítima do Sul.

Em toda a costa algarvia, há registo de 30 a 40 exemplares que arrojaram nas praias nos últimos dias, mas as bandeiras vermelhas apenas foram içadas nas que têm as concessões abertas, como o caso daquelas duas, desde a Páscoa.

De acordo com a mesma fonte, a Polícia Marítima aumentou também a frequência das patrulhas junto à linha de costa e alertou os nadadores salvadores das praias que já estão abertas para aumentarem a vigilância.

As caravelas-portuguesas, confundidas normalmente com as alforrecas, são na realidade colónias de animais que libertam substâncias tóxicas, podendo provocar reações alérgicas ou, em casos extremos, a morte.

Em Espanha, as autoridades decidiram também hoje interditar a banhos quatro praias em Cádiz, no sul, devido à concentração de caravelas-portuguesas.

Já no início de março tinha sido registada na costa algarvia uma concentração anormal daqueles organismos, embora o fenómeno aconteça todos os anos, explicou à Lusa um biólogo marinho.

Segundo Élio Vicente, a espécie existe em mar aberto, mas rapidamente pode atingir a costa arrastada pelo vento ou correntes marítimas, uma vez que o animal não tem movimento próprio.

O problema é que, mesmo depois de mortos, aqueles organismos continuam a libertar células com toxinas, pelo que deve evitar-se tocar no animal.

Caso haja contacto, a pessoa deve lavar a zona afetada com água salgada e remover os restos de tentáculos com a ajuda de um pano ou de luvas.

De acordo com o diretor do Centro de Reabilitação do Zoomarine, não há indícios de um crescimento anormal da espécie em mar aberto, embora os ventos ou marés mais fortes possam propiciar o seu aparecimento na costa.

Sublinhando que não há motivo de alarme, o biólogo referiu ainda que, sobretudo no verão, quando o mar está mais calmo, é fácil de detetá-las ao longe.

A caravela-portuguesa tem na sua estrutura uma espécie de vela que a faz flutuar, embora os seus tentáculos, que podem atingir vários metros, permaneçam dentro de água.

quinta-feira, 4 de abril de 2013



Localização da nova sede do Clube de Mergulho em Vila Real de Santo António, 10 mts do rio e 30 mts do local de embarque. 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CLUBE DE MERGULHO ISLA SUB VRSA ENTREGA EQUIPAMENTOS TÉRMICOS AOS MARISCADORES DE ARRASTO

O Clube de Mergulho Isla Sub VRSA doou, esta quarta-feira, um conjunto de doze casacos de mergulho e dez calças de mergulho à Associação de Mariscadores de Arrasto de Cintura da Baía de Monte Gordo.

O material, ainda em bom estado, mas já não apto para a prática de mergulho, destina-se a auxiliar o trabalho dos mariscadores, nomeadamente na defesa contra o frio e as intempéries.

A entrega do equipamento foi feita no salão nobre da autarquia vila-realense e dá seguimento ao apoio já prestado pela Câmara Municipal, que colaborou na fundação da associação, tendo em conta a importância desta atividade no sustento de dezenas de famílias e no próprio tecido económico do concelho.

Na ocasião, a escola de mergulho comprometeu-se a doar à associação outros materiais destinados à prática de mergulho sempre que proceder a renovações de equipamentos.

O Clube de mergulho Isla Sub VRSA foi fundado em 2008. O seu principal objetivo é a divulgação das atividades subaquáticas, utilizando o mergulho amador. Exerce ainda funções de escola e centro de mergulho.