segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tavira: caravelas dão à costa

Duas caravelas-portuguesas deram ontem à costa, na praia do Barril, em Tavira, sem que daí resultassem incidentes, explicou fonte da Capitania do Porto de Tavira. Na mesma praia, ontem, populares garantiram ter avistado barbatanas de tubarões.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Uma baleia com cerca de doze metros de comprimento foi avistada na zona de Lagos




Uma baleia com cerca de doze metros de comprimento foi avistada, na segunda-feira, na zona de Lagos, próximo da Meia-Praia, e ontem junto à praia de D. Ana, devendo, segundo especialistas, "andar em rota de migração à procura de cardumes para se alimentar".
Com aquela baleia, apareceu uma mais pequena, entre sete e nove metros de comprimento. A primeira surgiu, na segunda-feira, a cerca de "30 ou 40 metros da Meia-Praia" e agora está com a outra a uma distância calculada "entre cem e duzentos metros da praia de D. Ana", ao largo da baía de Lagos, disse ao DN o biólogo marinho Élio Vicente, diretor do parque temático Zoomarine, após ter sido alertado pela Polícia Marítima.
"Pelo que já foi possível apurar, ambas pertencem à espécie Anã, conhecida por ter uma alimentação oportunista, alimentando-se indiscriminadamente de várias espécies, ou de presas mais fáceis de capturar, além de se caracterizar por ser pouco sociável, mas ainda não se pode concluir se existe alguma relação entre elas, se são mãe e cria. Não é muito incomum o aparecimento destes mamíferos na costa algarvia nesta altura do ano, mas não há perigo para a navegação, nem para as pessoas que frequentam praias. Para já, nada indica que estejam doentes, nem debilitadas. O risco será para as próprias baleias se ficarem presas nalguma arte de pesca de qualquer embarcação. Porém, se ouvirem o barulho do motor a funcionar acabarão por se afastar do local", observou Élio Vicente.
Numa altura em que se encontram na costa portuguesa como ponto de passagem entre o Atlântico Norte e o Mar Mediterrâneo, as duas baleias "vão-se alimentando por exemplo de sardinhas e carapaus, entre outras espécies", acrescentou aquele biólogo marinho.
E embora continue "atento" à evolução da situação, não pensa tomar medidas. "Neste momento, não precisam de ajuda e a presença delas nesta zona significa que o nosso mar é bastante saudável", sublinhou Élio Vicente.
Também o comandante dos portos de Lagos e Portimão, Santos Pereira, assegurou ao DN que "não existe perigo para a navegação". A Marinha continua a acompanhar o percurso das baleias nesta zona da costa algarvia.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Alforrecas: duas praias de Albufeira com bandeira vermelha





A Autoridade Marítima ordenou esta quarta-feira que fossem içadas bandeiras vermelhas em duas praias de Albufeira, após o arrojamento de várias caravelas-portuguesas, animais marinhos que libertam substâncias tóxicas.

Embora não haja uma grande concentração de exemplares, foi içada a bandeira vermelha nas praias da Rocha Baixinha (junto a Vilamoura, conhecida como Falésia) e do Barranco das Belharucas, disse à agência Lusa fonte da Zona Marítima do Sul.

Em toda a costa algarvia, há registo de 30 a 40 exemplares que arrojaram nas praias nos últimos dias, mas as bandeiras vermelhas apenas foram içadas nas que têm as concessões abertas, como o caso daquelas duas, desde a Páscoa.

De acordo com a mesma fonte, a Polícia Marítima aumentou também a frequência das patrulhas junto à linha de costa e alertou os nadadores salvadores das praias que já estão abertas para aumentarem a vigilância.

As caravelas-portuguesas, confundidas normalmente com as alforrecas, são na realidade colónias de animais que libertam substâncias tóxicas, podendo provocar reações alérgicas ou, em casos extremos, a morte.

Em Espanha, as autoridades decidiram também hoje interditar a banhos quatro praias em Cádiz, no sul, devido à concentração de caravelas-portuguesas.

Já no início de março tinha sido registada na costa algarvia uma concentração anormal daqueles organismos, embora o fenómeno aconteça todos os anos, explicou à Lusa um biólogo marinho.

Segundo Élio Vicente, a espécie existe em mar aberto, mas rapidamente pode atingir a costa arrastada pelo vento ou correntes marítimas, uma vez que o animal não tem movimento próprio.

O problema é que, mesmo depois de mortos, aqueles organismos continuam a libertar células com toxinas, pelo que deve evitar-se tocar no animal.

Caso haja contacto, a pessoa deve lavar a zona afetada com água salgada e remover os restos de tentáculos com a ajuda de um pano ou de luvas.

De acordo com o diretor do Centro de Reabilitação do Zoomarine, não há indícios de um crescimento anormal da espécie em mar aberto, embora os ventos ou marés mais fortes possam propiciar o seu aparecimento na costa.

Sublinhando que não há motivo de alarme, o biólogo referiu ainda que, sobretudo no verão, quando o mar está mais calmo, é fácil de detetá-las ao longe.

A caravela-portuguesa tem na sua estrutura uma espécie de vela que a faz flutuar, embora os seus tentáculos, que podem atingir vários metros, permaneçam dentro de água.

quinta-feira, 4 de abril de 2013



Localização da nova sede do Clube de Mergulho em Vila Real de Santo António, 10 mts do rio e 30 mts do local de embarque.